03 maio, 2013

A separação



Neste momento estamos num país onde o medo predomina no ser humano. As famílias entram em depressão e começam a “subir às paredes” á procura de soluções. As crianças, esses seres genuínos, começam a ter noção do que se passa á sua volta.
Inicia-se a desunião, a discórdia e principalmente as discussões que parecem não ter fim. É como um pesadelo, só que este não mostra poder acabar. Entramos num buraco profundo e escuro e a cada dia que passa, descemos um degrau e ficamos cada vez mais entranhados nele. A luz que simboliza a nossa esperança vai diminuindo de intensidade. Gritamos, revoltamo-nos e mostramos o nosso desagrado com tudo o que acontece, mas os ditos “superiores” a nós, não nos querem ouvir.
As famílias desesperam e começam com medidas extremas para poderem sobreviver neste país. A miséria progride e a tristeza apoderasse dos nossos corações. As famílias construídas pelo amor, união e harmonia separam-se e cada um segue por um caminho, deixando os filhos á mercê da vida. Será que essa é a melhor solução perante esta situação? Pois só o tempo o dirá, uma coisa é certa as discussões irão acabar. Este é o dilema, em que os filhos dos ditos cujos se encontram. Agora pergunto isto acontece derivado ao estado do país ou já estava para acontecer e foi só mais um acréscimo. Talvez um dia tenha a resposta para estes dilemas.

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